Após a decisão do Governo Federal de fechar as brechas que permitiam a emissão de cinco classes de títulos da renda fixa com isenção de Imposto de Renda (IR), uma dúvida importante surgiu: “Com a restrição de título isento de Imposto de Renda, o que muda para o investidor pessoa física?”.
Para esta matéria, de Bruno Andrade para o E-Investidor, Caio Nabuco de Araújo, analista da Empiricus Research, explicou que a mudanção não é tão positiva para o investidor pessoa física, ao contrário das empresas de agronegócio e do setor imobiliário.
Isso porque, a decisão pode causar a diminuição nas emissões e diminuir as opções de investimentos destas pessoas.
Vitor Duarte, CIO da Suno Asset, também entrevistado pela reportagem, afirma que o investidor pessoa física vai ser prejudicado no início: “Concordo que em um primeiro momento haverá uma redução dessas ofertas, o que é ruim para o investidor pessoa física, mas em um segundo momento isso deve ser retomado e normalizado”, diz ele.
Além disso, Nabuco acrescenta que a medida pode ser positiva para o mercado de ações. “Se a redução gerar uma certa gordura de capital para o investidor, ele tende a alocar nos ativos de risco, como as ações listadas em Bolsa, o que pode ser interessante para esses investimentos”, afirma ele..
Colaborou: Vitória Tedeschi.
Fonte: Portal Estadão E-Investidor – Jéssica Anjos